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terça-feira, 30 de outubro de 2012

Considerações Acerca do Casamento (Casamento 100% Divino)



Amigos do Blog do Amor achei muito bom estas palavras do autor neste texto abaixo, vamos lê e pensa sempre que o casamento é 100% Divino.Sid&Nessa


"Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará" (Hb 13.4).

Fundado por Deus no princípio, o casamento é uma instituição social e vitalícia como ponto de origem e suporte da família.

Nos capítulos 5 e 6 da Epístola aos Coríntios, Paulo condena a imoralidade na igreja local. Ora, o antídoto contra o indecoro moral é o ca­samento no Senhor. Portanto, o capítulo 7 é o texto da Bíblia que mais discute e comenta o matrimônio e algumas de suas particularidades. Esta seção está dividida em:

(vv. 1-7) O comportamento dos cônjuges no casamento;
(vv. 8,9) A situação dos solteiros e viúvas;
(vv. 10,11) O casal cristão;
(vv. 12-16) Casamentos mistos;
(vv. 17-28) O estado de cada crente;
(vv. 29-35) Permanência no estado presente.

Havia dúvidas entre os crentes de Corinto sobre o casamento e o relacionamento familiar em geral. Foi então que eles resolveram escrever ao apóstolo Paulo a fim de se esclarecerem sobre esses assuntos (v. l).

Nesta lição, esta­remos estudando o ca­pítulo sete da primeira epístola de Paulo aos Coríntios, o texto mais rico da Bíblia acerca do casamento em seus diversos as­pectos: o casal e a vida conjugai; os filhos; o estado de solteiro; a separação e o divórcio; a viuvez e o novo casamento etc.

CASAMENTO OU CELIBATO

É evidente a inspiração divina e sobrenatural do apóstolo Paulo ao tratar deste importante assunto. "Mando, não eu, mas o Senhor" (v.10); "Digo eu, não o Senhor" (v. l 2). Ver também os vv. 25,40.

1. Casar ou não casar? "Bom seria que o homem não tocasse em mulher" (v. 1). No estado de celibato, o homem e a mulher devem manter-se sexualmente abstêmios. Intimidades conjugais são limitadas ao casamento. Deus não criou o sexo para o pecado, como está ocorrendo no mundo ímpio; o chamado "sexo livre", segundo a Palavra de Deus, é abominação. Isto não significa, de acordo com a Bíblia, que seja impró­prio, ou condenável, estar solteiro ou casado. É questão de consciência e possibilidades de cada um. Toda­via, todos devem estar cientes de que o casamento traz consigo certas obrigações que os pretendentes não podem ignorar. Em 1 Timóteo 4.1-3, o mesmo apóstolo profetiza, pelo Espírito Santo, que um dos sinais do fim dos tempos é a proibição do casamento. Há por toda parte uma multidão de casais vivendo sem serem casados sob o rótulo de "união estável" protegida pelo Estado.

O matrimônio foi instituído por Deus e é um estado honroso (Hb 13.4), mas o celibato também é uma opção de vida perfeitamente natural (v. 38). O casal cristão que vive no temor de Deus simboliza Cristo e sua Igreja (Ef 5.31,32).

O matrimônio foi instituído por Deus. E, assim como o celibato, é um estado honroso.

A NECESSIDADE DO CASAMENTO vv. 2-5

Ante a imoralidade sexual desenfreada, como era o caso da população de Corinto, e a do mun­do hoje, o casamento efetuado por amor recíproco preserva e protege a pureza moral da sociedade a partir da família: "Mas por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido" (v.2).

Vejamos algumas atitudes e deveres cristãos concernentes ao casamento (vv. 3,4).

1. Obrigações recíprocas (7-3,4). "O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher, ao marido" (v.3). Ou seja, cumpram com seus deveres conjugais. O verbo "pa­gue" deixa claro que não se trata de favor, mas de uma obrigação; do marido para com a esposa e da esposa para com o marido. Isso nos faz compreender que o ato conjugai não visa somente à procriação, mas a satisfação mútua. No casamento, cada cônjuge tem direito à pessoa do outro. Embora a Bíblia ensine que o marido é a cabeça da família e que a esposa deve obedecer-lhe a orientação, na área sexual ambos estão no mes­mo nível. As diferenças afetivas e psicológicas dele e dela devem ser conhecidas por ambos, a partir do marido, por ser ele a cabeça do ca­sal (1 Pe 3.7 "com entendimento"). A expressão "Não vos defraudeis um ao outro" (v.5), é um preceito bíblico. O relacionamento físico do casal é parte do plano divino (1 Co 7.3); é uma necessidade conjugal (Pv 5.15,18); é um direito conjugal (Êx 21.10). No v.5, Satanás é cita­do como um inimigo pronto para infernizar e destruir o casamento, especialmente através da infidelidade conjugal. Ele sempre procura arruinar tudo o que é bom, e o casamento é um de seus principais alvos. Que isso sirva de alerta para todo casal cristão.

2. Abstinência temporária (7.5,6). Dá-se a abstinência temporária quando um dos cônjuges resolve abster-se sexualmente para dedicar-se de forma integral a uma missão ou atividade espiritual. Há condições definidas para isso (v.5):

1) Consentimento mútuo;
2) A situação deve ser temporária "por algum tempo";
3) Deverá ser por elevados propósitos cristãos - ora­ção, jejum; e
4) Deverão juntar-se de novo, imediatamente.

O SOLTEIRO (vv.7-9).

1. "Cada um tem de Deus o seu próprio dom(v.7). O termo "dom" refere-se a uma capacitação sobrenatural conferida por Deus para alguém permanecer solteiro sem "abrasar-se" (v.9), e sem frus­tração. O cristão pode permanecer solteiro por tempo indeterminado, ou nunca se casar para realizar propósitos específicos de Deus. Todavia, isso requer não somente domínio próprio, mas um dom es­pecial da graça divina, o qual não é concedido a todos:"... cada um tem de Deus o seu próprio dom..." (v.7). Você é solteiro (a) e tem o dom do celibato? Está disposto (a) a ficar assim, servindo ao Senhor com fidelidade, segundo seus desígnios específicos para a sua vida?

2. O conselho de Paulo aos solteiros que desejavam permanecer neste estado (v. 8) tinha a ver com as condições sombrias que estavam para atingir a igreja. No v. 26, a expressão "instante necessidade" equivale a "situação angustiosa que se aproxima". Jesus também abordou esse assunto em Mateus 19.12.

COMPROMISSOS CRIS­TÃOS NO CASAMENTO (vv.10,11)

1. A mulher e o marido não devem se separarO apóstolo expressa diretamente a vontade do Senhor: "Todavia, aos casados, mando não eu, mas o Senhor" (v. 10). "A mulher se não aparte do marido (...) Se, porém, se apartar, que fique sem casar" (...) "o marido não deixe a mulher" (vv. 10,11). Naquela época tanto a lei romana quanto a judaica concedia igualmente ao marido e a mulher o direito de dissolver o casamento por "qualquer razão" (Mt 19.3b). Jesus, porém, declarou enfa­ticamente: "Qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério" (Mt 19.9). Ler também Mt 5.32; Mc 10.11,12; Lc 16.18; Ml 2.14-16.

2. Conversão do cônjuge após o casamento (1 Co 7.12-16). Os versículos 12-16 têm a ver com casais descrentes em que um dos cônjuges converte-se a Cristo, e o outro não. A Bíblia não está aqui sancionando o casamento misto, do crente com o incrédulo. A passagem infere claramente a conversão de um deles após o casamento. Não é que o descrente passe a ser santo em Cristo perante Deus simples­mente porque seu cônjuge é con­vertido. Significa, sim, que o marido ou mulher de um crente é motivado a chegar-se a Deus pelo modo con­sagrado de viver do crente. Através do cônjuge crente, as bênçãos do casamento são conferidas sobre o descrente. E até os filhos de tal ca­samento são também abençoados... "mas, agora, são santos" (v. 14). Se o descrente se recusar a permanecer com o convertido por causa de sua fé em Cristo, o cristão está livre da obrigação de sustentar o casa­mento. Mas, a iniciativa deve ser do descrente. "Mas, se o descrente se apartar, aparte-se" (v.15). Esses casos são raros no Ocidente, mas no Oriente ocorrem com frequência. No passado, ocorria muito mais.

CONCLUINDO

Os coríntios viviam num am­biente de promiscuidade sexual ostensiva, sendo a metrópole de Corinto o centro do culto imoral e depravado à deusa grega Afrodite, cultuada entre os romanos sob o nome de Vênus. Ela era consi­derada a deusa do amor erótico, sensual. Hoje a Igreja defronta-se com ambiente ainda pior, como é o caso da multimídia eletrônica e informatizada: dramatizada, falada, visualizada, escrita, gravada etc. En­tretanto, maior é Deus para guardar a todos os que nEle confiam e que vivem para Ele.

Ao nascer, fomos dotados de impulsos (ten­dência natural) específicos sem os quais nossa sobrevivência seria impossível. O impulso sexual caracteriza o instinto de preservação da espécie. Depois da Queda, no jardim do Éden, o homem pecador passou a deturpar este impulso divino, gerando as muitas aberrações que sabemos existir hoje, mas isso não invalida a intenção de Deus em abençoar o homem e perpetuar a espécie através da sexualidade sadia. Provérbios 5.18 diz que "bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade". A vida sexual saudável dentro do casamento tem a bênção de Deus, além de dar alegria e prazer ao cônjuge (Hb 13.4). Todavia, o desejo sexual deve ser disciplinado se quisermos viver de acordo com a vontade do Pai.

Satanás, que induziu o homem a pecar con­tra Deus, tem um plano oposto aos propósitos estabelecidos pelo Criador. Ele tem trabalhado em favor da banalização do sexo e da destruição do casamento. Estejamos, pois atentos às suas ciladas e oremos mais a favor da família.

Bibliografia Antonio Gilberto
Fonte: ebdareiabranca

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